sábado, 3 de julho de 2021

Expurgo Catarrônico

 Escrito originalmente em 30/04/2006

Hoje, o despertar veio com a morosidade da dúvida. Afinal de contas, por que escrevo? Para que ponho à posteridade linhas e mais linhas de sensações e pensamentos se o mundo não é mais do que os ciclos da Fortuna?

Estou tão cansado. Sinto-me surrado. O corpo lento, o pensamento confuso, minha cabeça e estômago estranhos. Não é o mundo que não faz sentido, sou eu! Mal consigo caminhar. Estabelecer um pensamento coerente? Ha, ha, ha! Hoje é um desses dias que, para mim, o desejo de agilidade do tempo é quase sobrenatural.

O engraçado é que me lembro de Pokémon nesses momentos. Lembro especificamente do célebre diálogo entre Psyduck e Slowpoke...


Meus joelhos doem. Meu corpo está numa dormência absurda. Os incômodos se acumulam. Acredito que somente uma conclusão é plausível para o dia de hoje.

Esperemos... Paro na Itabaiana (Grajaú - Rio de Janeiro), sento-me na escadaria que me lembra o paradoxo do mundo. Silêncio, na medida do possível. Afinal de contas, estamos numa cidade movimentada e pulsante. Quatro cachorros próximos uivam, cada qual em seu tom. Que estranho...

A mesma conclusão de sempre, contudo, retorna para minha cabeça - eu odeio somatizar qualquer coisa!



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